Café Iranita
Inovação & Tecnologia Porciúncula / RJUma história de tradição e inovação: empreendedora resgatou a cafeicultura no Rio de Janeiro com produção de cafés especiais.
A história de Ana Regina Majzoub com a cafeicultura é também uma história de família. Em 1995, seu pai adquiriu um terreno no Distrito de Porciúncula, situado em Purilândia, no Rio de Janeiro. Na época, ele cuidava de tudo sozinho e vendia tudo que era produzido como commodity.
Em 2005, quando Ana Regina assumiu a propriedade ao lado do marido, Suhail, o primeiro passo foi inovar e passar a produzir cafés especiais com uso de ferramentas tecnológicas para melhorar a qualidade da produção.
Atualmente, Ana Regina trabalha na parte financeira e administrativa do negócio, cuidando do planejamento de atividades enquanto busca novas tecnologias para aplicar na cafeicultura. Já seu marido é responsável pela lavoura e por todos os tratos culturais.
Os produtos do Café Iranita podem ser comprados através do site, que conta com cafés em cápsula, torrados, moídos e em grãos.
Aproveitando, perguntamos para Ana Regina qual é o segredo para inovar e se diferenciar no mercado. A resposta? Trabalhar com amor e dedicação para produzir o melhor café. Os funcionários do Café Iranita são agricultores familiares que trabalham em busca de uma produção sustentável e de qualidade a fim de retomar a cafeicultura no Rio de Janeiro.
O Sebrae faz parte da nossa história desde o começo de 2006, quando começamos a buscar alternativas, porque sabíamos que tínhamos que entregar um produto diferenciado.
Foi ao reconhecer a necessidade de inovar que Ana Regina chegou ao Sebrae. Com o apoio de especialistas, foram implementadas ações de melhoria empresarial e de marca, como registro, logo, branding e por aí vai.
No Sebrae, a empreendedora também participou de cursos da área de marketing digital, finanças, do Empretec e teve acesso a mercados do setor cafeicultor.
Convidamos Ana para refletir sobre o quanto sua empresa cresceu desde a inauguração: “Crescemos muito, antes éramos pouco conhecidos no meio do café no Rio de Janeiro”, conta.
A empreendedora atribui à parceria com o Sebrae uma parcela de tudo que conquistou ao longo dos anos, mas reconhece que ainda há espaço para melhorias, novos projetos e mercados inexplorados para alcançar.
Com a chegada do fim do ano, Ana Regina tem planos para 2023: “Queremos ter o selo de sustentabilidade do Rio de Janeiro, produzir cafés fermentados, além de aumentar nossa produção”, finaliza.