Colégio Santa Cruz
Inovação & Tecnologia Araguaína / TODiretora administrativa contou sobre a história do Colégio Santa Cruz e como a inovação impulsionou o sucesso da instituição.
O Sebrae tem mecanismos e conhecimentos muito atualizados, muito próximos daquilo que está sendo realizado no ambiente mercadológico.
Há quase 60 anos, o Colégio Santa Cruz foi fundado na cidade de Araguaína, no norte do Tocantins, por uma necessidade dos cidadãos: “Foi feito um pedido ao Padre Remígio Corazza, fundador, para que na cidade houvesse um local em que os alunos pudessem estudar”, conta Miriam Mendes, diretora administrativa da escola há 30 anos.
Na época, as crianças que concluíam a 4ª série precisavam se deslocar para a cidade de Goiânia, em Goiás, para dar continuidade aos estudos. Nesse período, o Tocantins ainda não era um estado.
Ainda na década de 1960, o Padre Remígio Corazza foi até a Secretaria de Educação para solicitar a abertura da instituição, obtendo também o apoio financeiro necessário para realizar toda a operação. Ano após ano, a instituição cresceu e se tornou o maior centro de ensino de toda a cidade.
“Tanto em termos de estrutura física quanto no quesito inovação. Em muitos momentos, o colégio foi pioneiro no Tocantins. Há alguns anos, por exemplo, tivemos a oportunidade de usar lousas digitais. Isso há uns 15 anos era bem novo no estado”, conta Miriam.
“A escola sempre esteve à frente: quando houve a primeira parada por causa da covid-19, fomos a primeira escola da região a ter aulas virtuais. Claro que não inventamos a roda, mas vimos que esse movimento estava começando na Europa, então fomos pelo mesmo caminho e adequando às devidas proporções”, revela.
Os primeiros contatos entre o Sebrae e a escola ocorreram por meio da Faculdade Católica Dom Orione, pertencente ao ecossistema da instituição de ensino. Inicialmente, em 2010, os gestores participaram do Desafio Sebrae e estreitaram laços com a entidade.
A necessidade ficou ainda mais profunda em 2020, ano marcado pelo início da crise sanitária e econômica impulsionada pela covid-19. A partir dali, foram desenvolvidos projetos com a escola. Logo depois, entraram em contato mais uma vez para implementar o projeto de empreendedorismo com os alunos quando as aulas presenciais estavam sendo retomadas.
Miriam relata que o contato com o Sebrae foi feito a fim de aprimorar processos e atualizar colaboradores para lidar com demandas da atualidade, fomentando o empreendedorismo em toda a instituição.
“Foi constituído o projeto Colaborador 4.0, com o intuito de atualizar os colaboradores, e fizemos também o Planejamento Estratégico com o consultor do Sebrae”, afirma. “E um pouco antes foram feitos trabalhos para preparar professores e atividades com foco no empreendedorismo para os alunos”, finaliza.
Miriam não consegue resumir em um só número o quanto o Sebrae foi fundamental para a trajetória da instituição, mas afirma que a entidade proporciona novos aprendizados que sempre podem ser aplicados na sua realidade de professora e gestora.
“O Sebrae sempre tem algo novo que posso utilizar enquanto estou trabalhando. Eu levava os alunos para a unidade ou trazia os funcionários para cá e gostava de proporcionar esse aprendizado novo, muito atualizado”, reforça.
Hoje, o Colégio Santa Cruz conta com 713 alunos matriculados na unidade de Araguaína. Já a unidade de Carolina conta com 256 estudantes registrados. “O que almejo para o colégio em 2022 é conseguir sobreviver ao ano”, comenta Miriam. “O que me amedronta hoje, enquanto gestora, é não saber se temos recursos financeiros para finalizar o ano. Sobre a parte gerencial, eu tenho propriedade para dizer que ela está redonda, só que tem o fator econômico, que hoje é a minha preocupação. Meu medo é não conseguir me manter com os recursos que recebo hoje.”