La Matriciana fábrica de massas artesan
Inovação & Tecnologia Cuiabá / MTNo começo, a empresa funcionava de forma amadora, e a empresária não possuía os equipamentos necessários para a fabricação dos produtos. Com o apoio do Sebrae, o negócio se profissionalizou e cresceu. Hoje conta com seis funcionários e busca um lugar maior para ampliar.
Clientela não para de crescerO Sebrae me ajudou em tudo, desde a abertura. Sem o Sebrae, você não sabe nem aonde ir.
Quando se mudou com a família para Cuiabá (MT), a administradora de empresas Silvia Biasoli não queria ficar parada. Cogitando o que poderia fazer para empreender, seu filho lhe deu a ideia de abrir uma fábrica de massas, já que ela sempre soube fazê-las muito bem. Além disso, era experiente na área de alimentação, pois já havia sido dona de restaurantes.
“Achei boa a ideia e fui me especializar nesse ramo das massas. Fiz vários cursos pela internet e presenciais, tanto aqui como em São Paulo. Passei o ano de 2015 inteirinho fazendo massa, testando receita e dando para as pessoas experimentarem.”
No ano seguinte, Silvia já sentia pronta para iniciar o negócio e começou os preparativos para tirar a ideia do papel. A primeira coisa foi organizar um horário de trabalho e adequar sua casa para começar a produção. Com tudo pronto, em abril de 2016 foi lançada oficialmente a La Matriciana, fábrica de massas artesanais, com a oferta de diversos produtos pré-cozidos e congelados como talharim, espaguete, canelone, capeletti e ravioli.
“É tudo artesanal. Quando a gente começou, não tinha máquinas, como o cilindro para abrir a massa, o fatiador, o embalador a vácuo, o processador. Esse é o tipo de máquina para o pré-preparo de massa. O ravioli, o canelone e o capeletti são feitos um por um manualmente. Então eu comecei com uma empresa pequena, mas hoje tenho um grau de profissionalização bem melhor.”
Silvia conta que o Sebrae foi fundamental para essa profissionalização e ampliação do negócio. A parceria começou logo na abertura da empresa, mas se fortaleceu um ano depois, quando ela teve acesso ao programa Inovar.
“Perguntaram para mim até onde eu queria crescer. Respondi que o céu é o limite e que quero crescer até onde puder. Então me sugeriram um curso chamado ‘Transforme sua ideia num modelo de negócio’. Fiz esse curso e, no meu primeiro contato com a professora, ela disse que eu tinha o perfil para o Inovar.”
A empresária lembra que contou com ajuda de profissionais de diversas áreas, que visitavam a empresa para ajudá-la a implementar as inovações. Outro produto do Sebrae que ela considera muito importante para o crescimento da empresa foi o curso que fez para adequar os rótulos dos produtos e começar a vendê-los em supermercados, pois precisam apresentar tabela nutricional.
“O Sebrae tem uma parceria com o Senai, e veio uma engenheira de alimentos que ficou aqui mais de uma semana vendo a composição dos ingredientes das receitas. Ela me deu uma superconsultoria. E também vieram pessoas de design para desenhar o rótulo. Eles são muito técnicos, e isso nos dá mais segurança.”
Após esse apoio do Sebrae, a empresa não parou de crescer e hoje já conta com seis funcionários registrados. Para continuar a expansão do negócio, a empresária procura um local maior para aumentar a produção.
Com a pandemia de Covid-19, Silvia diz que a demanda cresceu muito e, por isso, ela passou a produzir as massas apenas para pronta entrega, com um cardápio mais básico. “Cresci bastante e, entre março e maio do ano que vem, vou sair daqui, fazer uma reforma e expandir a cozinha.”
Também faz parte dos próximos passos da empresa investir no atacado, sem se descuidar do varejo. A empresária também pretende montar um empório, apostando em um novo modelo de negócio, vendendo também queijos, presunto de parma e outros produtos relacionados às massas artesanais.