Pesque e Pague San Diego
Inovação & Tecnologia Manaus / AMO empreendimento se consolidou como uma das mais acessíveis experiências em meio à natureza no estado do Amazona.
Quem aprecia atividades contemplativas em meio à natureza pode encontrar na pesca esportiva um momento de lazer distante do caos de uma metrópole. E é assim mesmo no Pesque e Pague San Diego, na Rod. AM-010, km 35 — que conecta Manaus e Itacoatiara, no estado do Amazonas.
O empreendimento está localizado em um terreno que se destaca por um belíssimo lago repleto de peixes como tambaquis e tucunarés, prontos para serem pescados. O local também dispõe de um tanque com espécies que são vendidas para supermercados.
Em pleno funcionamento há mais de 20 anos, o Pesque e Pague San Diego foi iniciado por Hélcio, mas hoje quem está à frente na administração é o seu filho, Diego Barroncas.
Vimos que o estado estava carente de opções de lazer, e o Pesque e Pague era uma delas. Conseguimos trabalhar com duas atividades no mesmo espaço: criação de peixes e o pesque e pague.
Diego contou que a propriedade foi adquirida em 1983, já pensando em piscicultura. Como a propriedade possuía 20 hectares de pasto, foi montada toda uma estrutura para a criação de gado, mas só em 1986 a possibilidade da construção da primeira barragem se concretizou — porém ela foi rompida quase um ano depois. Ainda na década de 80, recuperaram a represa, mas por falta de orientações técnicas, ela só voltou a operar em 1991, com reparos nos anos seguintes.
O empreendedor também contou que a trajetória do Pesque e Pague foi traçada a partir de muitos prejuízos e fracassos, causados sobretudo pela falta de assistência técnica e a inexistência de uma ração de qualidade para animais criados. “Apesar de amargar prejuízos no início, não desistimos, e continuamos até hoje investindo e ampliando a atividade”, conta.
Diego conta que o Pesque e Pague é um caso de sucesso de inovação por ser próximo de Manaus e oferecer atividades de pescaria, banho e contato com a natureza por um preço justo.
A história de Diego cruzou com a do Sebrae quando ele decidiu fazer cursos voltados para o setor da piscicultura e outros direcionados para gestão de empresas.
Em relação aos últimos dois anos, os resultados foram para lá de positivos: “Crescemos em torno de 50%”, conta. Além disso, atualmente, há uma expectativa de expansão do Pesque e Pague e também da piscicultura.
Sobre o futuro, Diego é otimista: “Estamos confiantes com a piscicultura, esperamos crescer em torno de 20% ao ano”, finaliza