Flora Restaurante
Cultura Empreendedora Santana / APSeguindo sua intuição, a empreendedora trabalhou arduamente até abrir um restaurante regional para valorizar a culinária típica do Amapá.
Desde o início até agora, a empresa cresceu cinco vezes.
De vendedora autônoma a renomada chef de cozinha, a vida de Floraci Pacheco Dias foi transformada depois que decidiu empreender. A agora dona de três restaurantes precisou de muita coragem e muito esforço para alcançar sucesso como dona do seu próprio negócio e conquistar o futuro melhor e mais digno que tanto sonhava.
O primeiro passo em direção à mudança aconteceu quando Floraci decidiu seguir sua intuição e montar um pequeno fogareiro na margem da rodovia Salvador Diniz, a mais movimentada de Santana, e assar peixes para vender.
A pequena estrutura, no entanto, tornou-se insuficiente para atender a demanda. “Tive que rifar minha geladeira e assim construir um espaço um pouco maior, medindo 3 x 4 m, com espaço para duas mesas e oito cadeiras”, relatou.
Trabalhando incessantemente, Floraci finalmente conseguiu abrir seu primeiro restaurante, o Flor do Mar. O negócio cresceu juntamente com a construção de uma ponte que estava sendo construída para ligar Macapá e Santana. “Forneci refeições para os trabalhadores e, depois de muito esforço, controle e zelo, construi um espaço com 200 lugares, empregando pessoas da própria comunidade”, destacou.
Para dar o passo seguinte, a empreendedora conta que recebeu apoio do Sebrae, que ofereceu cursos sobre gestão e administração.
O Sebrae ajudou dando maior visibilidade ao restaurante e entendimento na forma de administrar e gerir meu negócio.
Depois de encarar tantos desafios, em 2002 o Flora Restaurante nasceu, às margens do Rio Matapi. “Com ambientes rústicos, inovamos utilizando um conceito regional, com a ambientação da comunidade ribeirinha e valorização da culinária com produtos típicos do estado”, comemorou.
Procurando valorizar a cultura e o avanço da comunidade, Floraci conta que prioriza o pequeno produtor e fornecedores locais. Mas não é só isso: ela também busca ter responsabilidade ambiental. “Com o restaurante às margens de um rio, as práticas sustentáveis são muito importantes, tomamos cuidados quanto à destinação do nosso lixo e com espaços abertos e claros reduzimos o uso de energia elétrica com a iluminação”, pontuou.
Quando questionada sobre os planos para o futuro, a empresária expressou o desejo de ampliar o restaurante e transformá-lo em algo ainda maior. “Queremos construir um espaço que não abrigue somente um restaurante, mas todo um complexo de serviços, com salão de eventos, área de lazer, bosques, trilhas”, concluiu.