Sossego Surf Camp
Economia & Política Tibau do Sul / RNO casal Rémi Quique e Brisa Oliveira se apaixonaram por Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, e decidiram comprar uma velha pousada que encontram por lá. O negócio deu tão certo que precisaram da ajuda do Sebrae para lidar com o crescimento do número de hóspedes e insta
Capacitaram toda a equipe no SebraeO Sebrae é de primeira importância, muito bom para direcionar e assessorar o empreendedor.
Após disputar campeonatos de surfe na França, trabalhar como garçom, monitor de colônia de férias e monitor de surfe, o francês Rémi Quique conheceu Búzios (RJ) e se apaixonou. Ele se mudou para a cidade, alugou uma pousada e administrou o negócio até que, em 2005, ele e sua esposa, Brisa, conheceram a praia de Tibau do Sul (RN).
“A gente se deslumbrou com Tibau do Sul. Eu fiquei para procurar uma pousada para alugar, e tinha uma bem ruim, abandonada e quebrada, para vender. Consegui convencer o proprietário a me alugar durante um ano para reformá-la e depois comprar.”
No mesmo ano, o casal conseguiu fazer os reparos necessários e abriu a Pousada Sossego Surf Camp. Tudo começou com dois chalés e três funcionários.
“Durou três dias, a gente foi lá e achou muito boas as palestras. Depois acessamos o Sebraetec, e um ano depois eu fiz o Empretec. A gente tem uma relação muito boa, sempre que tem alguma coisa a gente participa. Capacitamos toda a nossa equipe com o Sebrae.”
Rémi conta que, após o apoio e as capacitações realizadas junto ao Sebrae, a pousada cresceu ainda mais. Hoje, são 24 quartos, e antes da pandemia de Covid-19 o lugar chegou a ter 24 funcionários com carteira assinada.
Devido à pandemia, a pousada precisou ser fechada e foi reaberta no final de julho de 2020. Como a maioria dos hóspedes eram estrangeiros, o empresário estima que deixou de receber 80% dos clientes.
“Mas como capacitamos também a nossa equipe com o Sebrae, um retorno que estamos tendo nesses dois últimos meses é que o atendimento está fazendo a diferença, os clientes estão gostando muito.”
A prioridade agora é redirecionar o negócio para o público nacional e regional, e aprimorar os processos para que os funcionários possam continuar tocando a pousada sem a presença física dos donos, que deixaram o Brasil. “Vamos voltar para o Brasil em dezembro para justamente ver se funcionou e se é possível continuar assim.”