Flor da Nega
Economia & Política Itabira / MGA empresária diz que o Sebrae ajudou no pedido de crédito e profissionalizou os processos do negócio.
O empreendedor que não é amigo do Sebrae não sabe o que está perdendo. Isso porque o Sebrae tem todas as ferramentas para ajudar os empresários nos momentos mais difíceis.
Apesar de sua formação em Direito, Bethânia Couto sempre teve vocação para as artes. Foi esse lado que falou mais alto quando ela resolveu se tornar sócia de sua irmã, Giovanna Couto, após acompanhar a falência de sua empresa de eventos em decorrência da associação com uma floricultura.
Assim, foi justamente nessa área que elas resolveram reabrir o negócio, inaugurando, no ano de 2011, a floricultura Flor da Nega, em Itabira (MG). Como Giovanna era da área de eventos, elas resolveram se especializar nesse ramo, fornecendo flores e arranjos para casamentos, aniversários, eventos corporativos, entre outros.
Como a floricultura funciona na casa delas, que é bem ampla e com um lindo jardim, Bethânia teve a ideia de abrir também um café no local. Para tirar a ideia do papel, decidiu procurar o Sebrae.
Fui ao Sebrae para isso, e o consultor falou sobre Canvas e me mostrou algumas ferramentas, foi amor à primeira vista. Ele também me falou que eu tinha de fazer o Empretec. Fui lá para montar o café, mas saí praticamente inscrita no Empretec. Além disso, fiz todas as capacitações que pude, passei pela transformação digital, metodologia lean, participamos de consultoria de finanças e marketing. Na pandemia, fomos consideradas um case de sucesso de transformação digital.
Diante de tanto trabalho realizado em parceria com o Sebrae, a empresária destaca a experiência do Empretec. Ela considera a capacitação um divisor de águas tanto para o negócio quanto para sua vida pessoal.
“O Empretec foi fantástico. Existe vida antes e depois do Empretec. Aprendi sobre a necessidade da autonomia do empresário, sobre necessidade e possibilidade de inovação, de se reinventar, de lidar com imprevistos. Melhorou todas as minhas competências empreendedoras.”
Por isso, ela considera que, depois do apoio do Sebrae, houve uma reorganização total na empresa, com fluxos mais bem resolvidos e processos mais organizados.
“Profissionalizou completamente a empresa. Acabei esquecendo a ideia do café e especializando no segmento de eventos, que era a área da minha irmã, fazendo eventos de grande porte, oferecendo um serviço de excelência.”
O resultado foi um crescimento sólido, com ampliação do número de clientes, de eventos e, consequentemente, do faturamento. “Eu posso dizer que esse crescimento é responsabilidade total e absoluta do Sebrae.”
Porém, com a chegada da pandemia, o setor de eventos foi um dos mais impactados, devido à necessidade de manter o isolamento social. Diante desse novo desafio, Bethânia diz que a solução foi novamente se reinventar, e para isso contou novamente com o apoio do Sebrae.
“Tivemos que restabelecer a parte de varejo, vendendo vasos, buquês, cestas de café da manhã, entre outros produtos. Aí contamos com a ajuda do Sebrae para conseguir crédito, que foi importante para passar por esse momento. O Sebrae nos explicou como funcionava e como solicitar. Deu certo e estamos conseguindo pagar. E agora, mesmo após a retomada dos eventos, ainda continuamos com essa parte de varejo.”
Com a volta ainda em andamento à normalidade, a empresa está contratando funcionário para conseguir atender as demandas, que estão aumentando. “Agora, os eventos estão retornando, e nosso objetivo é ter um trabalho de varejo bem organizado ao mesmo tempo que mantemos a agenda cada vez mais lotada.”