SEBRAE

Estude Mais - Acompanhamento pedagógico

Cultura Empreendedora Lauro de Freitas / BA
Vivian abriu uma empresa de reforço escolar que cresceu mais de 100%

No Sebrae, ela encontrou apoio para formalizar o negócio que começou como MEI (Microempreendedor Individual), se expandiu e se tornou uma Microempresa (ME)

O Sebrae gera muito conhecimento para a gente, para quem procura e está disposto a aprender, principalmente sobre as questões de gestão.

Desde adolescente, Vivian Campos Bittencourt já gostava de se virar e ter o próprio dinheiro. A veia empreendedora já se manifestava, e a jovem sempre estava vendendo algo. Depois disso, começou a trabalhar em uma multinacional de caminhões. 

Tudo começou a mudar depois que ela prestou vestibular para Pedagogia em 2005 em Salvador (BA). No ano seguinte, Vivian já atuava na área, dando aulas para crianças de sete anos. O posto seguinte foi um estágio em outra escola, também em educação infantil.

“Aí, uma colega propôs que eu desse reforço no turno da tarde. Então aluguei uma sala na escola e comecei a dar aulas de reforço, usando a estrutura da escola.”

Em 2010, uma nova guinada em sua jornada: mudou-se para Lauro de Freitas (BA), formalizou-se como MEI (Microempreendedor Individual) e contratou professores. Assim nasceu a Estude Mais – Acompanhamento Pedagógico, uma instituição especializada em reforço escolar.

Vivian lembra que o Sebrae esteve muito presente e foi importante no momento de estruturação da empresa.

Fiz algumas capacitações, participei em dois anos da Semana do MEI. Fiz cursos de marketing, de formação de preços, plano de negócios. O Sebrae foi abrindo os meus olhos. Como sou pedagoga, a cada curso fui perseguindo novas coisas, novos caminhos. Foi um acúmulo de conhecimento.

A parceria com o Sebrae se fortaleceu e foi fundamental para o crescimento constante do negócio. Em 2018, a empresária mudou de MEI para ME (Microempresa). Na época, tinha oito professores contratados. Atualmente, o quadro conta com 12 profissionais.

“Hoje eu tenho um faturamento mensal de R$ 21 mil, em 2014 era de R$ 10 mil. Cresceu mais de 100%. Em todos os aspectos, pra mim o crescimento foi muito satisfatório, mas ainda quero crescer mais.”

Tudo ia muito bem. Seu marido até havia pedido demissão do emprego para se dedicar exclusivamente ao negócio quando chegou a pandemia. Todas as aulas foram interrompidas, e isso representou um grave abalo à empresa.

“Em março parou tudo, eu tinha cerca de 35 alunos matriculados. No online, perdi 50% deles. Em abril, 60% disseram que não iam continuar. Aí, no final de abril, tive de suspender as aulas online, porque não estava dando certo.”

Para sair do sufoco, a solução que encontrou foi pesquisar uma linha de crédito que melhor se adequasse à realidade de sua empresa.

“Quando saiu o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte], eu fiz a solicitação. Em julho, voltamos ao presencial com uma pequena demanda. Eu atendia sozinha. Cortou a energia, a internet. Até setembro, tinha dez alunos. Eu mesma atendia cinco ou seis. Não demiti ninguém, mas os professores estavam em suspensão.”
A empreendedora diz que o dinheiro do Pronampe foi disponibilizado em sua conta em setembro de 2021.

Priorizei os impostos, mas não consegui zerar todos. Paguei a energia. Guardei um dinheiro para pagar as contas básicas e o plano de saúde. E o aluguel eu negociei com o dono do imóvel.

Segundo Vivian, 2021 chegou com o desejo de colocar o negócio em ordem novamente.

“Busquei novos professores para lidar com a nova realidade. Hoje estou com 50 alunos.”

Com o bom momento, ela faz novos planos para o futuro.

“Eu tenho alguns desejos, um deles é abrir franquias, mas ainda tenho um longo caminho pela frente. No futuro próximo, quero abrir uma filial em Salvador. Também quero lançar um app pra ter um contato mais próximo com os pais, além de melhorar os processos e as comunicações.”

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 Luan Xavier

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