Luck Cupcakes
Cultura Empreendedora São Paulo / SPNo começo, Luciana hesitou em deixar o emprego em que trabalhava havia 14 anos para produzir seus deliciosos bolos e cupcakes. Mas seguiu sua intuição e, com o apoio do Sebrae, o negócio se expandiu, conquistou novos clientes, e as vendas não param de crescer.
Leia a história da LucianaO Sebrae nos ensina que quando você faz tudo certo, do jeito que tem de ser e de maneira profissional, não tem como não dar certo.
Seja para o aniversário do seu filho ou para as suas próprias festas, Luciana Trafani sempre encomendava bolos e doces. Um dia, quando receberia algumas pessoas em casa para comemorar o seu aniversário, decidiu que ela mesma faria. O resultado foi um sucesso imediato entre os amigos e familiares, que a incentivaram a fazer para vender.
Formada em publicidade e propaganda, ela trabalhava havia 14 anos em uma grande editora de São Paulo (SP). Por lá, onde começou a vender os doces, todos adoravam duas guloseimas.
Logo começaram as encomendas e uma fase que Luciana chama de transição entre a comunicação e a confeitaria. Na editora, os colegas de trabalho ajudaram a profissionalizar o negócio que estava começando. Um deles sugeriu o nome e outro desenhou o logotipo da marca.
Assim, após ter certeza de que, apesar das dificuldades que enfrentaria, aquele era o caminho profissional que a faria feliz, Luciana largou o emprego e passou a se dedicar exclusivamente à confeitaria. Nascia ali, oficialmente, em 2012, a Lucky Cupcakes.
Apesar de ter muitos empreendedores na família, Luciana diz que não entendia de negócios, e foi um primo que a ajudou a se formalizar como MEI (Microempreendedor Individual). Mas foi no Sebrae que ela encontrou todo o apoio necessário para administrar bem sua empresa e fazê-la crescer.
“Não adiantava ser expert em confeitaria e não dar atenção à parte de gestão. Então o Sebrae me ajudou muito nessas minhas fragilidades, como na parte de administração, que tem que ser bem-feita para chegarmos ao sucesso. Estou nesse caminho, acreditando que eu posso crescer.
A empresária lembra ainda que o Sebrae a ajudou a acreditar em si mesma e no seu potencial, dando todas as ferramentas de que precisava para crescer. Entre os cursos mais importantes que fez com a parceria, ela destaca o Empretec.
“O Empretec me fez ver que, com a organização de cada área (financeira, logística, de material, emocional) e delegando funções, não tem como dar errado. Também aprendi a ter meta. Eu não encontrava funcionários com comprometimento. Aí percebi que não eram as pessoas que me deixavam na mão, eu é que era a maior responsável. Aprendi que precisava ter planos B e me adiantar aos problemas para não ser pega de surpresa.”
Com o Sebrae, também percebeu que era melhor diminuir a quantidade de encomendas e aumentar o preço dos produtos. A mudança resultou em um aumento no lucro e no faturamento.
Pouco antes da páscoa de 2020, Luciana viveu uma séria crise: a chegada da pandemia. Ela tinha diversas encomendas e festas planejadas, mas tudo foi cancelado. “Pensei: e agora o que eu vou fazer? Porque é o meu ganha-pão. Comecei a ler muito e estudar para ver o que as pessoas na área de festa estavam fazendo. Vi que estavam vendendo muitos kits de festas, com produtos em quantidade menor, para pequenas comemorações em família.” Ela não pensou duas vezes e apostou na tendência. O sucesso foi tão grande que teve de aumentar o valor dos produtos, pois já não conseguia atender tanta demanda.
Assim que a situação do comércio for normalizada, a empreendedora trabalhará para realizar o sonho de voltar a ter um ateliê de confeitaria que funcione como um ponto físico de vendas. “O primeiro passo será formar uma equipe, depois alugar um espaço, e assim o negócio poderá crescer mais, pois terá uma equipe treinada e eu não terei de fazer tudo sozinha. Vou poder cuidar mais da gestão do negócio e menos da cozinha”.