Ateliê Sweet Home
Economia & Política Feira de Santana / BA
No Sebrae, ela encontrou apoio para formalizar o negócio, que começou como um hobby, mas logo se tornou sucesso de vendas de produtos autorais.

Quando vai abrir uma empresa, você ouve que é difícil. No Sebrae, eu encontrei tudo o que precisava e senti segurança por encontrar uma fonte especializada confiável. O Sebrae me ensinou a fazer a administração do meu negócio.
A rotina era corrida, mas a jornalista Patricia Kelly sabia conciliar bem o seu trabalho em uma agência de publicidade e o curso de Design de Moda em Feira de Santana (BA). Como trabalho de conclusão, ela decidiu apresentar um projeto que demandou um investimento pequeno, mas um excelente resultado: uma coleção de roupas de mesa.
Como fez sozinha todas as peças em sua própria casa, percebeu que poderia continuar trabalhando como jornalista. Inclusive, ela atua na área da comunicação até hoje, seis anos após o início da sua jornada empreendedora. Aquele foi o momento em que viu realmente sair do papel aquele projeto-piloto de TCC, que se transformou na sua marca Ateliê Sweet Home em 2015.

Depois disso, comecei a investir, criei o Instagram. Começamos a vender, esse mercado estava começando, o público foi gostando, os clientes aumentando. Comecei a participar de uma feira em uma praça, que tinha um movimento muito bom e divulgou mais para a cidade. Fiz parcerias com influenciadoras da cidade para divulgar os produtos, e depois disso vieram as lojas colaborativas. Dois anos depois, fiz o site.
No Sebrae, Patricia encontrou o apoio e todas as informações que precisava para se formalizar e assim se tornou MEI (Microempreendedor Individual) em 2018. Ela diz que a formalização abriu diversas portas para a empresa.
“Melhorou em vários fatores. Como eu viajava para comprar matéria-prima fora, participava muito de feiras de decoração, sempre em busca de novidades. Eu precisava ser MEI para comprar com custo mais baixo, por exemplo. Então comecei a comprar com vários fornecedores e participar mais de feiras e de lojas colaborativas.”
A empresária lembra que sempre faz capacitações no Sebrae, sejam cursos ou workshops, e está atenta às novidades. Destaca os cursos de precificação, gestão e empreendedorismo.
“Gostei muito do curso de precificação. Há uma troca no ambiente com outras pequenas empresas, com outros pequenos empresários. Também vale muito pelo networking.”
A parceria rendeu bons resultados, como o aumento das vendas e dos produtos ofertados.


Quando começou [o negócio], era eu sozinha, fazendo corte e costura. Hoje, a gente cria e produz nossas próprias estampas, terceirizando parte do serviço. Então eu fico mais com a parte comercial, criação e envio dos produtos.
Nem a quarentena interferiu no crescimento contínuo da marca. Patricia diz que, durante a pandemia, o faturamento da empresa dobrou.
“Passar a produzir as nossas próprias estampas foi o grande destaque desse crescimento. No fim de 2020, começamos a investir em pratos e louças, e agora a gente quer investir mais nisso. Para o futuro, queremos vender por atacado as nossas estampas porque a demanda está alta.”